sexta-feira, 21 de março de 2008

Os pés que me ajudam.


APRENDENDO a não precisar de qualquer migalha.
APRENDENDO a não ter que alimentar meu valor com restos e sobras.
APRENDENDO a dizer não, doa a quem doer.
APRENDENDO e me deixar ser, a simplesmente perimitir a minha própria existência.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Viver.




'Porque do pó viemos e ao pó retornaremos, e não há nada nessa vida que se leve nas mãos, apenas o que foi vivido e nada mais.'


Sou algo inacabado, transitório, pedindo passagem. E, no meio desse caminho, vivo.

Uma hora me encontro aflita, na outra estou feliz, e assim vou indo, nunca sendo a mesma.

Vivo deliciosamente experimentando várias sensações, respirações. O que me impulsiona são as diferenças da vida, as novidades que esse caminho vai desvendando. E o mais interessante de tudo é que não se sabe quando vai acontecer o final, e, até lá, continua-se sem desvendar o mistério da vida. Todos nós entramos e saímos daqui. E pronto. O que nos resta é sentir.

Creio que a minha sede de viver é tanta, que sentir só minha existência não me satisfaz. Então procuro loucamente outros seres, outras almas, e nelas tento me encaixar, como se já existissem em mim desde que nasceram. Elas possuem outros jeitos, outras experiências. Dou um salto e mergulho em direção à esse tipo de vida, às vezes totalmente diferente do meu, e exprimo mais um ser. Muitas vezes dói. Mas até a dor, por ser mais um sentir, é prazerosa.

Jamais deixo de ser eu mesma. A Juliana existe, assim como o sol e a lua e toda harmonia do universo. Mas ela sabe se esconder quando preciso, e sabe conduzir os outros seres que habitam dentro dela ao se acenderem as luzes.


*


Daqui não se leva nada. Nesse plano físico nada é importante, exeto o que vivemos e aprendemos. A cor do seu cabelo não o acompanhará enquanto alma. O seu corpo também não. Muito menos o que vc tem ou deixa de ter. A marca da sua roupa não lhe é importante. Suas jóias também não. Dinheiro é algo necessário porque o homem fez assim, mas não tem significância alguma aos olhos de Deus.

Seja humilde, tenha um olhar amplo.