quarta-feira, 24 de junho de 2009

Pela estrada...


A LETRA MAIS IMPORTANTE

"O menino uruguaio Joaquín de Souza está aprendendo a ler e pratica com os cartazes que vê. Ele acredita que a letra P é a mais importante, pois tudo começa com ela:

Proibido entrar
Proibido fumar
Proibido cuspir
Proibido estacionar
Proibido colar cartazes
Proibido jogar lixo
Proibido acender fogo
Proibido fazer ruído
Proibido..."

O Teatro do Bem e do Mal, de Eduardo Galeano.


-

sábado, 20 de junho de 2009

Por São Paulo e sua arte...







Já no Rio de Janeiro, enquanto a arte nas ruas se manifesta tímida e restrita, os outdoors, busdoors ou qualquer coisa doors, fazem a festa.


-

sábado, 13 de junho de 2009

Algo sobre manhãs e bombons

ELA - Não entendo o que acontece.
ELE - Tambem não.
ELA - Mas não é tão difícil entender.
ELE - É e não é...
ELA - Basta se esforçar um pouco e você vai saber me explicar.
ELE - Não sei se saberei.
ELA - Saberá, claro que saberá. Diga.
ELE - Bom...
ELA - O quê?
ELE - O quê o quê?
ELA - O que é bom?
ELE - Vai deixar eu continuar?
ELA - Fala logo.
ELE - Bom...
ELA - Mas você vai me dizer o que é bom, né?
ELE - Puta merda, tinha me esquecido como você é chata à vezes.
ELA - EU sou chata?!?! Ah, é?! Então quer dizer que agora EU sou chata... Você me chama aqui, em pleno dia dos namorados, 11 horas da noite, pra falar na minha cara que eu sou chata?
ELE - Não, não foi bem isso...
ELA - Também tinha me esquecido como você é grosso.
ELE - Pára! Deixa de ser exagerada! Vai deixar eu falar o porquê de você estar aqui ou não?
ELA - Tô me sentindo uma palhaça.
ELE - Então se sinta, mas apenas ouça.
ELA - PÁRA ! Deixa de ser grosso!! Não acha que já sofri demais com suas grosserias?!
ELE - Caralho, deixa eu falar!
ELA - Fala logo que eu quero ir embora. Meu tempo não é mais seu.
ELE - Então... é... é sobre isso que eu queria falar... É que, na verdade, hoje é dia dos namorados, né? E eu pensei, assim... em talvez... não sei, seria só uma idéia mesmo... Bom... já que nós estamos sozinhos, né... sei lá, pensei que seria legal se nós nos fizéssemos companhia... Não acha?
ELA - (tempo) É isso?
ELE - É.
ELA - Aonde é a cozinha?
ELE - Ahn?
ELA - Aonde é a cozinha??
ELE - Pra que você quer saber disso agora?
ELA - Pra pegar uma faca e te matar.
ELE - Que isso! To falando na boa!
ELA - (se acalma) Então, quer dizer que eu sou a resolução dos seus problemas!
ELE - Como assim?
ELA - Vamos lá: estava aqui você, sozinho, solitário, no dia dos namorados, precisando dar uma gozada, quando, de repente, lembrou-se de que existe uma ex-namorada, e que por sinal está sozinha também. Olha só que beleza! A isca perfeita pra uma trepada! Aí, resolveu ligar pra ela e ela, boazinha como sempre, pegou o carro às 11 da noite e, correndo perigo no Rio de Janeiro, veio até aqui, só pra ouvir o que você tem a dizer. Mas, que bela surpresa, caros amigos! Na verdade, essa pobre mulher se despencou de copacabana à tijuca, apenas queria ser comida por ele!
ELE - Não é nada disso...
ELA - E então, decepcionada, arrasada, ou qualquer outro adjetivo que mostre o quão "pedaço de qualquer coisa" ela está se sentindo, vira-se para a direita e vai embora decidida, pra nunca mais voltar. ( e vai saindo)
ELE - Calma! Calma!! Não vai embora assim! (pega-a pelo braço)
ELA - Me larga. Você não tem mais nada pra falar comigo.
ELE - Tenho sim.
ELA - Eu não quero ouvir, dane-se o que for!
ELE - Eu te amo.
Silêncio por um tempo. ELA chora.
ELE - Caralho, Eduarda! Eu só te chamei aqui porque queria você ao meu lado, será que você não percebe isso? Por que é que você tem que entender justamente o contrário?? Por que é que você sempre entende o contrário?? (pausa) Sabe por quê você tá aqui, Eduarda, sabe? Você tá aqui porque sinto sua falta. Você tá aqui porque não sei viver sem você! Esse tempo sozinho me deixou tão mal... Quero nossa casa de volta, nosso cantinho, nossas gargalhadas, nossos beijos... Quero ter filhos com você!! Quero!! Eu sempre disse que eu não queria, eu sei, mas esse tempo me fez ter outra opnião! Esse tempo me fez querer ter uma família, uma vida de um homem casado... e a mãe dos meus filhos, Eduarda, na minha imaginação, só podia ser você! Só você! Eu te amo tanto... Não sei mais respirar sem tua lembrança. Quando vou à praia, lembro de você... quando vou ao shopping, lembro de você...quando vou ao cinema, lembro de você... quando como comida mexicana lembro de você... Não sei viver com tua ausência! Por favor, Eduarda, me entenda... Te quero tanto ao meu lado, pra sempre... Te amo... Te amo...
Tempo.
ELA - Meu nome não é Eduarda. (bate a porta)





FIM.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Do It




Tá cansada, senta
Se acredita, tenta
Se tá frio, esquenta
Se tá fora, entra
Se pediu, agüenta2x

Se sujou, cai fora
Se da pé, namora
Tá doendo, chora
Tá caindo, escora
Não tá bom, melhora2x

Se aperta, grite
Se tá chato, agite
Se não tem, credite
Se foi falta, apite
Se não é, imite

Se é do mato, amanse
Trabalhou, descanse
Se tem festa, dance
Se tá longe, alcance
Use sua chance2x

Se tá puto, quebre
Tá feliz, requebre
Se venceu, celebre
Se tá velho, alquebre
Corra atrás da lebre2x

Se perdeu, procure
Se é seu, segure
Se tá mal, se cure
Se é verdade, jure
Quer saber, apure2x

Se sobrou, congele
Se não vai, cancele
Se é inocente, apele
Escravo, se rebele
Nunca se atropele

Se escreveu, remeta
Engrossou, se meta
Quer dever, prometa
Prá moldar, derreta
E não se submeta2x


do it - lenine