Pode ir também, meu bem
Pode ir também
E quando a breguisse não cantar mais alto
Pode ir também, querido
Pode ir também
E quando o pelo não subir no beijo
Quando o olho não quiser mais,
E o repetido ficar repetido demais
E os dias de chuva não sugerirem à nós o que sugerem aos casais
E à dois não sermos ridículos
E despidos não termos mais vícios
E quando o altar já não significar o eterno
E o pra sempre for sempre pra depois
E ao olhar na janela o sol já se pôs
Já era, já foi
Então você vai embora, meu amor
Você vai e eu vou
Encontrar outro ardor
Assim mesmo, sem temor
Não é porque a vida é curta não
É porque sem isso eu não sei quem sou...
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Eu, inspirando-me nessa solidão à dois que vejo.
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5 comentários:
Linnnnnnnnnnnnndo, minha amiga. Linnnnnnnndo. Que alminha doce e romântica você tem. Começo a perceber isso. A gente sempre quer ser amado, quer que dê certo. Vou deixar aqui, procê, umas palavras de Quintana:
"Não corra atrás das borboletas, cuide do seu jardim para que venham até você."
Bjo,
XB
ah... obs 2:. adorei a assinatura.
Eu já passei por isso... sei beeem como é. Mas necessitamos ir até 'o amargo do fim' mesmo, pode ter certeza. Adorei.
beeijo e paz.
sempre traduzindo o q nunca consegui traduzir.
que continuemos assim,
ficamos combinadas?
rs
Nossa, minha linda... divino! E bota inspiração nisso! AMEI, minha estrela solitária... Você escreveu o que vivi... Fica tudo combinado ;)
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